Índice do artigo
- SEO para IA: dicas para não perder sua visibilidade
- As IA’s são o fim da era SEO?
- Como ranquear e aparecer na Gemini e no Chat GPT?
- A nova jornada de compra na era da IA
- GEO, Generative Engine Optimization
- Os 3 pilares da visibilidade na era da Inteligência Artificial
- O foco agora é Generative Engine Optimization (GEO)
O modo como utilizamos a internet se transformou nos últimos anos. A geração Z confia em influenciadores e usa as redes sociais como fonte de informação e ferramenta de pesquisa diariamente. O hábito de clicar em cada um dos links dos resultados do Google já não é mais tão comum.
Isso porque as IAs generativas, como o ChatGPT e o Gemini do Google, trazem respostas diretas e simplificadas — a experiência se assemelha a fazer uma pergunta para alguém próximo.
Enquanto os resultados do Google oferecem um “buffet” completo de opções, as IAs funcionam como um restaurante à la carte, servindo uma resposta pronta e bem apresentada, com links úteis em destaque. Seu site, se citado ali, aparece logo na vitrine principal.
Então, ainda vale a pena otimizar seu conteúdo para o Google? Leia e descubra!
As IA’s são o fim da era SEO?
Segundo um estudo da Ahrefs, após a geração de respostas pelas IAs generativas, a taxa de cliques caiu 34,5% nos sites que estavam nas primeiras posições da busca orgânica. A análise envolveu mais de 300 mil palavras-chave e comparou buscas com e sem respostas por IA.
Como ranquear e aparecer na Gemini e no Chat GPT?
O segredo está em entender o que o usuário realmente busca — suas dores e necessidades — e aplicar continuamente as boas práticas de SEO. Apesar da mudança, ainda há muito espaço para oferecer respostas relevantes. A diferença é que os canais e formatos mudaram.
A nova jornada de compra na era da IA

De acordo com a consultoria Gartner, até 2028, 25% das buscas serão feitas por meio de IAs generativas como ChatGPT e Gemini. Isso significa que essas plataformas serão importantes canais de aquisição de clientes — e o Brasil já sinaliza uma rápida adoção dessas tecnologias.
Com essa mudança, o topo do funil de marketing está migrando para dentro das IAs. Entender esse novo comportamento é essencial para criar estratégias mais eficazes.
GEO, Generative Engine Optimization
Surgiu então o conceito de GEO — a Otimização para Mecanismos Generativos. Diferente dos motores de busca tradicionais que exibem links, sistemas como ChatGPT, Gemini, Perplexity e Claude fornecem respostas diretas baseadas em diversas fontes.
O GEO representa uma evolução natural do SEO, agora focado em gerar menções e citações confiáveis para que os LLMs (Modelos de Linguagem de Grande Escala) reconheçam sua marca e a incluam nas respostas.
Esses modelos são treinados para entender a linguagem humana, identificar padrões e entregar respostas coerentes e contextualizadas, dando mais importância à relevância semântica do que apenas ao posicionamento por palavras-chave.
Os 3 pilares da visibilidade na era da Inteligência Artificial
Tecnologia e performance
Sites bem estruturados oferecem uma experiência fluida ao usuário. Navegação intuitiva, carregamento rápido (em até 2 segundos) e design responsivo são critérios essenciais para ganhar destaque nos algoritmos e também nas IAs generativas.
Conteúdo E-E-A-T
Seu conteúdo precisa alinhar-se à intenção de busca e seguir os princípios do E-E-A-T:
- Expertise: domínio técnico e conhecimento aprofundado sobre o tema
- Experiência: vivência real e prática no assunto abordado
- Autoridade: reconhecimento como referência no nicho
- Confiabilidade (Trustworthiness): conteúdo seguro e baseado em fontes verificáveis
Para fortalecer esse posicionamento, inclua:
- Textos completos e bem estruturados
- Vídeos explicativos
- Imagens ilustrativas
- Entrevistas com especialistas
- Dados reais e fontes confiáveis
Autoridade e reputação
Referências externas são fundamentais. Avaliações no Google, fóruns, menções em redes sociais e comentários positivos reforçam a percepção de autoridade da sua marca.
Esses sinais alimentam os bancos de dados das IAs, ajudando a decidir quais marcas serão indicadas nas respostas personalizadas.
O foco agora é Generative Engine Optimization (GEO)
No final das contas, GEO ainda é SEO — mas com uma nova roupagem. Se antes o topo da busca do Google era o lugar mais cobiçado, hoje as respostas geradas pelas IAs se tornaram o novo pódio.
A lógica continua a mesma: seguir boas práticas, produzir conteúdo relevante e inovar. O usuário continua no centro da estratégia. Para agradar aos algoritmos, é preciso se conectar de verdade com as pessoas.
A inteligência artificial atua como uma curadora. Se antes o usuário escolhia no buffet, agora recebe um prato personalizado à mesa. E, para estar nesse menu, sua marca precisa mostrar posicionamento, presença e autoridade.
Se a sua marca não se posiciona, não influencia debates e não é mencionada além dos seus próprios canais, ela dificilmente será reconhecida por uma inteligência artificial — e menos ainda lembrada pelos consumidores.
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