SEO para IA: dicas para não perder sua visibilidade

Ilustração mostra a jornada de compra na era da IA, através de um funial de vendas dividido em 6 camadas. Onde a camada mais larga é da resposta da IA generativa, a segunda pertence a canais relacionados a pontos de contato da marca como TV, social, buscas e offline , a segunda é sobre canias próprios como site/ redes sociais/app e quarta camada são páginas de produto ou conteúdos que geram desejo e quinta é sobre avaliações e reviews e a última é sobre a busca da marca com intenção de compra.

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O modo como utilizamos a internet se transformou nos últimos anos. A geração Z confia em influenciadores e usa as redes sociais como fonte de informação e ferramenta de pesquisa diariamente. O hábito de clicar em cada um dos links dos resultados do Google já não é mais tão comum.

Isso porque as IAs generativas, como o ChatGPT e o Gemini do Google, trazem respostas diretas e simplificadas — a experiência se assemelha a fazer uma pergunta para alguém próximo.

Enquanto os resultados do Google oferecem um “buffet” completo de opções, as IAs funcionam como um restaurante à la carte, servindo uma resposta pronta e bem apresentada, com links úteis em destaque. Seu site, se citado ali, aparece logo na vitrine principal.

Então, ainda vale a pena otimizar seu conteúdo para o Google? Leia e descubra!

As IA’s são o fim da era SEO?

Segundo um estudo da Ahrefs, após a geração de respostas pelas IAs generativas, a taxa de cliques caiu 34,5% nos sites que estavam nas primeiras posições da busca orgânica. A análise envolveu mais de 300 mil palavras-chave e comparou buscas com e sem respostas por IA.

Como ranquear e aparecer na Gemini e no Chat GPT?

O segredo está em entender o que o usuário realmente busca — suas dores e necessidades — e aplicar continuamente as boas práticas de SEO. Apesar da mudança, ainda há muito espaço para oferecer respostas relevantes. A diferença é que os canais e formatos mudaram.

A nova jornada de compra na era da IA

Ilustração mostra a jornada de compra na era da IA, através de um funial de vendas dividido em 6 camadas. Onde a camada mais larga é da resposta da IA generativa, a segunda pertence a canais relacionados a pontos de contato da marca como TV, social, buscas e offline , a segunda é sobre canias próprios como site/ redes sociais/app e quarta camada são páginas de produto ou conteúdos que geram desejo e quinta é sobre avaliações e reviews e a última é sobre a busca da marca com intenção de compra.

De acordo com a consultoria Gartner, até 2028, 25% das buscas serão feitas por meio de IAs generativas como ChatGPT e Gemini. Isso significa que essas plataformas serão importantes canais de aquisição de clientes — e o Brasil já sinaliza uma rápida adoção dessas tecnologias.

Com essa mudança, o topo do funil de marketing está migrando para dentro das IAs. Entender esse novo comportamento é essencial para criar estratégias mais eficazes.

GEO, Generative Engine Optimization

Surgiu então o conceito de GEO — a Otimização para Mecanismos Generativos. Diferente dos motores de busca tradicionais que exibem links, sistemas como ChatGPT, Gemini, Perplexity e Claude fornecem respostas diretas baseadas em diversas fontes.

O GEO representa uma evolução natural do SEO, agora focado em gerar menções e citações confiáveis para que os LLMs (Modelos de Linguagem de Grande Escala) reconheçam sua marca e a incluam nas respostas.

Esses modelos são treinados para entender a linguagem humana, identificar padrões e entregar respostas coerentes e contextualizadas, dando mais importância à relevância semântica do que apenas ao posicionamento por palavras-chave.

Os 3 pilares da visibilidade na era da Inteligência Artificial

Tecnologia e performance

Sites bem estruturados oferecem uma experiência fluida ao usuário. Navegação intuitiva, carregamento rápido (em até 2 segundos) e design responsivo são critérios essenciais para ganhar destaque nos algoritmos e também nas IAs generativas.

Conteúdo E-E-A-T

Seu conteúdo precisa alinhar-se à intenção de busca e seguir os princípios do E-E-A-T:

  • Expertise: domínio técnico e conhecimento aprofundado sobre o tema
  • Experiência: vivência real e prática no assunto abordado
  • Autoridade: reconhecimento como referência no nicho
  • Confiabilidade (Trustworthiness): conteúdo seguro e baseado em fontes verificáveis

Para fortalecer esse posicionamento, inclua:

  • Textos completos e bem estruturados
  • Vídeos explicativos
  • Imagens ilustrativas
  • Entrevistas com especialistas
  • Dados reais e fontes confiáveis

Autoridade e reputação

Referências externas são fundamentais. Avaliações no Google, fóruns, menções em redes sociais e comentários positivos reforçam a percepção de autoridade da sua marca.

Esses sinais alimentam os bancos de dados das IAs, ajudando a decidir quais marcas serão indicadas nas respostas personalizadas.

O foco agora é Generative Engine Optimization (GEO)

No final das contas, GEO ainda é SEO — mas com uma nova roupagem. Se antes o topo da busca do Google era o lugar mais cobiçado, hoje as respostas geradas pelas IAs se tornaram o novo pódio.

A lógica continua a mesma: seguir boas práticas, produzir conteúdo relevante e inovar. O usuário continua no centro da estratégia. Para agradar aos algoritmos, é preciso se conectar de verdade com as pessoas.

A inteligência artificial atua como uma curadora. Se antes o usuário escolhia no buffet, agora recebe um prato personalizado à mesa. E, para estar nesse menu, sua marca precisa mostrar posicionamento, presença e autoridade.

Se a sua marca não se posiciona, não influencia debates e não é mencionada além dos seus próprios canais, ela dificilmente será reconhecida por uma inteligência artificial — e menos ainda lembrada pelos consumidores.

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